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Ativos chineses caem em NY após fim do prazo para a China evitar nova ameaça tarifária de Trump

Ativos chineses em Nova York enfrentam forte queda em meio a novas tarifas anunciadas por Trump. Bolsas americanas operam de forma volátil, refletindo as tensões comerciais e possíveis avanços nas negociações com aliados.

Tensões comerciais entre EUA e China aumentam. Ativos chineses em Nova York apresentaram desempenho negativo na tarde de terça-feira.

O presidente Donald Trump anunciou uma tarifa de 50%, totalizando 104%, sobre produtos chineses, em resposta a tarifas retaliatórias da China. O prazo de implementação expirou hoje, às 13h (horário de Brasília).

Por volta das 14h35, os ADRs da JD.com caíam 1,34%, a PDD Holdings recuava 5,43% e os ADRs da Baidu cederam 3,67%. O desempenho da Alibaba foi o pior, com queda de 6,28%.

O principal ETF de ações chinesas em Nova York, MCHI, caiu 0,87%. O dólar atingiu o maior valor frente ao yuan em mais de uma década, subindo 0,75% para 7,39830 yuans.

A porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, confirmou que Trump não planeja adiar a implementação das tarifas.

As bolsas americanas operam de forma volátil: o Dow Jones subia 0,04%, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq caíam -0,40% e -0,58%, respectivamente. No entanto, começaram o dia em alta de mais de 3% devido a notícias de avanços nas negociações entre os EUA e aliados.

Trump mencionou conversas avançadas com a Coreia do Sul para resolver o conflito tarifário. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, lidera as negociações com o Japão, focando tarifas e taxas de câmbio, enquanto as negociações com a China priorizam os aliados dos EUA.

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