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Ativistas preparam ‘missão maior’ à Faixa de Gaza, diz Thiago Ávila

Ativistas da Flotilha da Liberdade planejam nova missão para Gaza após prisão de brasileiro. Thiago Ávila denuncia abusos durante detenção e reafirma compromisso em ajudar a população palestina.

Thiago Ávila, integrante da Flotilha da Liberdade, anunciou planos para uma nova missão de ajuda humanitária à Faixa de Gaza, após a interceptação do grupo pelas forças de segurança israelenses.

Ele afirmou: "Enquanto houver crianças morrendo de fome em Gaza, essa é nossa missão fundamental." O novo barco, chamado Handala, está prestes a partir, com a intenção de trazer alimentos e medicamentos.

Thiago relatou a truculência das forças israelenses durante a interceptação e descreveu experiências traumáticas em que ele e outros 12 ativistas foram mantidos em condições precárias. Eles enfrentaram ameaças, violência psicológica e morem em um ambiente insalubre.

Na entrevista, ele ressaltou que a Flotilha da Liberdade busca furar o bloqueio imposto por Israel e dar visibilidade às violações de direitos humanos. Segundo ele, atualmente, Israel mantém 10,4 mil prisioneiros palestinos.

A Associação Addameer e a Federação Árabe Palestina do Brasil relataram casos de maus-tratos e violações graves, incluindo a morte do jovem palestino Walid Khaled Abdallah em março, após abusos em prisão.

A Monitor Euro-Med de Direitos Humanos denunciou tortura sistemática, classificando como uma violação das normas internacionais. O Conselho Nacional de Direitos Humanos do Brasil considera a prisão de Thiago um crime de guerra e pede a suspensão das relações com Israel.

Os eventos e as condições enfrentadas pela população palestina estão gerando crescente indignação e apelo por justiça internacional.

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