Ativista brasileiro fica detido em Israel após se recusar a assinar deportação
Thiago Ávila permanece detido em Israel após se recusar a assinar documentos de deportação, enquanto Greta Thunberg e outros ativistas já foram liberados. A Coalizão da Flotilha da Liberdade denuncia violações de direitos e a ilegalidade da interceptação da embarcação.
Ativista brasileiro Thiago Ávila, preso por militares israelenses, estava a bordo do barco Madleen com ajuda humanitária para Gaza.
Greta Thunberg e outros militantes também foram detidos; quatro dos doze ativistas já foram deportados.
A FFC (Coalizão da Flotilha da Liberdade) confirmou que oito ativistas permanecem detidos em Israel. Thunberg foi vista embarcando de volta para a Suécia.
Em sua declaração, Thunberg denunciou um sequestro em águas internacionais e a violação de direitos por parte de Israel.
Os ativistas tinham duas opções: assinar a deportação ou permanecer detidos. Thiago Ávila optou pela detenção, sendo levado a um tribunal para audiência de deportação.
O Ministério das Relações Exteriores de Israel informou que passageiros se recusando a assinar documentos seriam levados à justiça para autorização da deportação.
Doze ativistas de várias nacionalidades tentavam romper o bloqueio israelense em Gaza, que enfrenta uma crise humanitária grave.
Thiago Ávila, 38 anos, é de Brasília e já foi candidato a deputado federal. Ele tem usado suas redes sociais para documentar a expedição humanitária e conta com mais de 350 mil seguidores no Instagram.
O Itamaraty ainda não se pronunciou sobre a detenção de Ávila.