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Ativista brasileiro detido em barco com ajuda humanitária para Gaza chega ao Brasil

Tiago Ávila critica tratamento recebido em Israel ao retornar ao Brasil e defende a causa palestina. Ativista reafirma apoio à luta do povo palestino e denuncia ações do governo israelense durante entrevista.

Ativista brasileiro Tiago Ávila retornou ao Brasil na manhã de sexta-feira, após ser deportado por Israel por ter sido detido no veleiro “Madleen”. A embarcação, parte da Coalizão Flotilha Liberdade, transportava ajuda humanitária para a Faixa de Gaza.

Tiago pousou no Aeroporto Internacional de Guarulhos às 5h40, sendo recebido por sua esposa, Lara Souza, e filha. Aproximadamente 40 manifestantes que apoiam a causa palestina estavam no local, pedindo boicote a Israel e criticando o governo de Benjamin Netanyahu.

Antes de voltar ao Brasil, Tiago fez escala em Madri e, ao falar com jornalistas, rejeitou ser chamado de “herói”, afirmando que participou como aliado do povo palestino. Ele acusou Israel de realizar limpeza étnica e enfrentou “violência” durante sua detenção.

Tiago também criticou o apoio dos Estados Unidos à guerra contra Gaza e a situação dos prisioneiros palestinos. Ele denunciou a pressão que sofreu para assinar uma declaração de entrada ilegal em Israel e manifestou solidariedade ao povo palestino.

O veleiro “Madleen”, com bandeira britânica, foi interceptado em águas internacionais, e entre os passageiros estavam outros ativistas europeus. Além de Tiago, foram deportados passageiros de várias nacionalidades, enquanto dois ativistas franceses permanecem detidos.

Tiago foi levado para a solitária após se recusar a assinar um documento sobre a entrada ilegal. Sua esposa se reuniu com a Secretária-Geral do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, que reiterou o compromisso do Brasil com o Estado da Palestina.

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