Até que ponto as piscinas públicas são limpas?
Embora nadar seja uma atividade saudável e antiga, a água das piscinas pode ser um foco de infecções. Pesquisas revelam que o parasita Cryptosporidium e outros patógenos permanecem como preocupações para a saúde dos nadadores.
Nadar é um dos hobbies mais antigos, com a primeira piscina conhecida datando de 3000 a.C. no vale do Indo. Após séculos, surgiram piscinas no século 19 no Reino Unido e EUA, levantando preocupações com a higiene.
Apesar de benéficas para a saúde, as piscinas contaminadas podem ser focos de infecções. O Cryptosporidium é o principal responsável por surtos de doenças intestinais na Inglaterra e País de Gales, podendo causar diarreia e vômitos. Crianças, idosos e imunocomprometidos estão mais em risco.
Um estudo de 2017 em Ohio mostrou que adultos engolem cerca de 21 ml e crianças 49 ml de água de piscinas por hora, aumentando a chance de infecção, especialmente em horários de pico. Cryptosporidium foi detectado em 20% das amostras testadas.
Outras infecções incluem Staphylococcus na pele e otite externa, além de Acanthamoeba que pode causar infecções oculares.
No entanto, surtos são raros, graças ao cloro, que elimina a maioria das bactérias e vírus, embora o norovírus seja mais resistente. A manutenção adequada das piscinas é crucial, incluindo controle de pH e níveis de cloro.
Historicamente, as piscinas não tinham desinfetantes até o uso de cloro em 1903 e, atualmente, o Cryptosporidium é difícil de erradicar com níveis normais de cloro.
O cheiro de cloro é causado pela reação do cloro com amônia, proveniente de fluidos corporais. Isso pode irritar a garganta e os olhos.
Para minimizar riscos, recomenda-se tomar banho antes de nadar, boa ventilação na piscina e evitar engolir água contaminada. Os CDC recomendam manutenção regular e monitoramento da qualidade da água.
Com manutenção adequada, os benefícios da natação superam os riscos de infecções, tornando a piscina um ótimo lugar para relaxar — não se esqueça de se chuveirar antes!