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Até quando Marina vai resistir em um governo refém do Senado? Em 2008, ela saiu por muito menos

Senadora Marina Silva enfrenta ataques e desrespeito em audiência no Senado. Em meio a bate-bocas, a ministra é questionada sobre a exploração de petróleo na Margem Equatorial, enquanto o governo permanece em silêncio diante das agressões.

Explosão de Desrespeito: O senador Marcos Rogério (PL-RO) dirigiu-se à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, em tom agressivo durante uma sessão da Comissão de Infraestrutura do Senado, ocorrida em 27 de setembro.

Motivo da Sessão: Marina foi chamada para explicações sobre a criação de uma unidade de conservação na Margem Equatorial, onde a Petrobras busca autorização do Ibama para exploração de petróleo. Senadores veem Marina como obstáculo para a exploração.

Faltas de Respeito: Marina saiu da audiência após ser cortada e atacada, sem um pedido de desculpas do líder do PSDB, Plínio Valério (AM), que anteriormente já havia feito comentário desrespeitoso sobre ela.

Solidariedade: O presidente Lula, a primeira-dama Janja da Silva, e outros ministros mostraram apoio a Marina após a sessão tumultuada.

Situação Delicada: Marina, uma ex-petista, enfrenta resistência tanto do Congresso quanto de setores do governo, complicando sua atuação em um governo que deveria apoiá-la.

Discurso de Marina: “Eu não faço o meu trabalho pensando nas próximas eleições”, insinuou a ministra durante a sessão, indicando a pressão que enfrenta.

Descontentamento do Presidente: Lula criticou o Ibama, afirmando que parece ser contra o governo, e busca resolver o impasse com a Petrobras antes da COP-30.

Ausência de Apoio: O líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, não compareceu à sessão e defendeu a ministra após o acontecido, conclamando a solidariedade e denunciando as ofensas.

Comportamento Hostil: O senador Omar Aziz (PSD-AM), parte da base aliada, também atacou Marina, questionando sua eficácia e responsabilizando-a por obras paradas no País.

Força e Resiliência: Apesar do embate, Marina vê sua posição fortalecida, embora se pergunte até quando suportará as adversidades em um ambiente hostil.

Reflexão Final: Marina já enfrentou situações semelhantes em 2008, levando-a a resignar-se. A pergunta permanece: o que realmente mudou em 17 anos?

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