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Ataques de Israel deixam mais de 220 mortos no território iraniano, incluindo chefe da inteligência da Guarda Revolucionária

Conflito entre Israel e Irã se intensifica com bombardeios que resultaram em mortes de civis e líderes militares. O Irã promete uma resposta contundente e acusa Israel de sabotagem em negociações nucleares.

Bombardeios israelenses no Irã: Ao menos 224 mortos e mais de mil feridos desde o início da ofensiva, segundo o Ministério da Saúde iraniano. A maioria das vítimas é civil.

Entre os mortos, está Mohammad Kazemi, chefe de inteligência da Guarda Revolucionária, morto em ataque aéreo junto a outros dois generais. A informação foi divulgada pela agência Irna, que os chamou de “mártires”.

A ofensiva iniciou na sexta-feira (13) e visa conter o programa nuclear iraniano. Alvos atingidos incluem:

  • Instalações militares
  • Depósitos de mísseis
  • Sede do Ministério da Defesa
  • Centros de desenvolvimento de armas nucleares

Os bombardeios também causaram danos à infraestrutura civil. Um ataque em edifício residencial em Teerã deixou pelo menos cinco mortos. O Irã acusou Israel de atingir “deliberadamente” um prédio do governo.

O Irã respondeu com mísseis contra cidades israelenses, resultando em 13 mortos e 380 feridos em Israel. A maioria dos projéteis foi interceptada pelo sistema de defesa Domo de Ferro.

O presidente dos EUA, Donald Trump, declarou que o país não está diretamente envolvido, mas pode participar se necessário. O chanceler iraniano, Abbas Araghchi, alegou ter “provas” da colaboração militar americana nos ataques de Israel.

Autoridades iranianas prometeram uma resposta “devastadora”, e um porta-voz militar afirmou que “em breve Israel não será habitável”. Este é o confronto mais intenso em décadas entre os dois países.

A ofensiva ainda atingiu o centro de enriquecimento de urânio de Natanz, e o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que a principal instalação foi destruída. O Irã alega que Israel tenta sabotar as negociações nucleares com os EUA.

Até agora, a crise já provocou a saída de milhares de pessoas de Teerã.

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