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Ataque provoca maior apagão em área ocupada por Putin na Ucrânia

Guerra na Ucrânia sofre nova escalada com ataque de drones que deixa 700 mil sem energia em regiões ocupadas. A situação tensa levanta preocupações sobre a segurança da usina nuclear de Zaporíjia e provoca respostas militares intensificadas de ambos os lados.

Após ataque ucraniano, blackout atinge 700 mil em Kherson e Zaporíjia

Forças de Volodimir Zelenski realizaram um ataque com drones que deixou ao menos 700 mil pessoas sem energia em Kherson e Zaporíjia, regiões ocupadas por russos. O incidente ocorreu na madrugada de terça-feira (3), sendo o maior blackout do tipo no conflito.

A estatal russa Rosatom informou que não há risco imediato para a usina nuclear de Zaporíjia, mas a situação permanece complexa. A usina, maior da Europa, está sem gerar energia comercialmente e depende de eletricidade para manter um de seus reatores.

Kherson e Zaporíjia são essenciais para Moscou, ligando a Rússia à península da Crimeia, anexada em 2014. Enquanto isso, forças russas mataram ao menos duas pessoas em Sumi, que sofre ataques e pressão, com a possível ocupação de Andriivka.

Na ofensiva, russos lançaram 112 drones contra a Ucrânia, que afirmam ter derrubado 75. Ataques ocorreram em várias regiões, incluindo Odessa e Tchernihiv. A Rússia também utilizou um míssel hipersônico Kinjal em Mikolaiv, demonstrando sua capacidade ofensiva.

Após o ataque em território russo, onde a Ucrânia reivindicou ter atingido 13 bombardeiros, o Kremlin declarou que uma investigação está sendo realizada. O porta-voz Dmitri Peskov mencionou negociações em Istambul, enquanto a Ucrânia busca um cessar-fogo sem condições.

A delegação ucraniana segue para os EUA em busca de apoio e novas sanções, enquanto Zelenski pressionará por diálogo com Putin, com Trump aberto à ideia. No entanto, Peskov rejeitou a proposta como impraticável no momento.

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