Ataque dos EUA contra houthis deixa mortos no Iêmen
Ataques dos EUA têm como alvo infraestrutura dos Houthis no Iêmen, resultando em dezenas de mortos. A operação busca desestabilizar o apoio econômico do grupo, que continua a lançar ataques no Mar Vermelho.
Ataques aéreos dos Estados Unidos no Iêmen no dia 17 de abril de 2025 causaram a morte de pelo menos 38 pessoas, de acordo com a emissora Al Masirah, vinculada aos houthis, e citada pela Reuters. O bombardeio ocorreu no terminal de combustível do porto de Ras Isa, um dos ataques mais mortais desde o início das operações militares norte-americanas contra os rebeldes apoiados pelo Irã.
Além dos mortos, 102 pessoas ficaram feridas. O Comando Central dos EUA declarou que o objetivo era "cortar a fonte de combustível" para o grupo Houthi.
Os Estados Unidos planejam manter os ataques em larga escala, iniciados em março, até que os houthis cessem os ataques a navios no Mar Vermelho. A operação é a maior desde a posse de Donald Trump em janeiro.
Os houthis, que controlam a capital Sanaa desde 2014, têm realizado ataques com drones e mísseis contra embarcações desde novembro de 2023, alegando protestar contra a guerra em Gaza.
O conflito no Iêmen resultou em uma das maiores crises humanitárias do mundo, com milhões dependentes de ajuda. Os houthis, apoiados pelo Irã, são vistos como parte de um "eixo de resistência" que inclui grupo como o Hamas e o Hezbollah.
Operações Militares: De novembro de 2023 a janeiro de 2025, os houthis atacaram mais de 100 navios mercantes e afundaram 2, resultando na morte de 4 marinheiros. Este ataque foi descrito como uma tentativa de pressionar pelo fim da guerra entre Israel e Hamas.
Responsabilização pelo Irã: Trump afirmou que responsabilizará o governo iraniano pelos ataques dos houthis. O aiatolá Ali Khamenei disse que o Irã não precisa de intermediários, enfatizando que os houthis agem por suas próprias motivações.
Estudos indicam que os houthis se beneficiam economicamente de apoio material externo, usando o combustível para sustentar suas operações e gerar lucro. Os EUA visam enfraquecer a capacidade dos houthis de aterrorizar a região e prejudicar o povo iemenita, ao mesmo tempo em que alertam que o mundo não aceitará o contrabando ilícito para grupos terroristas.