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Ataque do Irã mata mais 8; Israel amplia ação militar

Intensas hostilidades entre Israel e Irã resultam em altas baixas civis, enquanto o conflito se intensifica com ataques estratégicos e mudanças na retórica diplomática. A situação gera preocupações sobre a intervenção dos EUA e a segurança no Estreito de Hormuz.

Conflito entre Israel e Irã avança para o quarto dia de intensa troca de fogo.

Na madrugada de segunda-feira (16), o Irã matou 8 civis israelenses e feriu mais de 100. Em resposta, Israel ampliou sua ofensiva militar.
O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, afirmou que não há intenção de atacar civis em Teerã.

Até o momento, 22 israelenses morreram devido a retaliações iranianas desde o ataque de sexta-feira (13).
No Irã, há pelo menos 224 mortos, com relatos indicando novas vítimas civis, mas sem balanço oficial.

A mudança na retórica israelense reflete o temor de perda de apoio internacional devido à situação em Gaza.

Israel busca neutralizar capacidades de longo alcance do Irã e destruir sua infraestrutura militar, sem a intenção de derrubar o regime, segundo Binyamin Netanyahu.

O analista iraniano Trita Parsi destacou que Israel pode ter subestimado a capacidade de resposta do Irã.
Ele ressaltou que o papel do presidente americano Donald Trump será crucial no futuro do conflito.

Israel intensificou suas operações, atacando alvos no leste do Irã e destruindo um avião-tanque, além de pistas de pouso e sistemas balísticos.
Em Israel, 4 civis de uma mesma família morreram em Petah Tikva devido a um ataque.

O embaixador dos EUA em Israel, Mike Huckabee, relatou danos na diplomacia americana em Tel Aviv pelos ataques iranianos.

O fator que mantém o preço do petróleo alto é o temor de que o Irã impossibilite o trânsito no Estreito de Hormuz, critério que legisladores iranianos defendem, mas que é considerado uma última medida em caso de escalada do conflito.

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