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Ataque de Trump ao Brasil pode sair pela culatra, diz The Economist

Sanções de Trump a Alexandre de Moraes podem impulsionar Lula e reforçar a Justiça no Brasil. Amanhã, impactos da decisão podem reverberar nas relações diplomáticas e comerciais entre os países.

Sanções inéditas de Donald Trump contra o ministro do STF, Alexandre de Moraes, podem fortalecer o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a Justiça brasileira, segundo o The Economist.

Trump, junto a Rubio e Bessent, acredita que a pressão sobre Moraes levará à libertação de Jair Bolsonaro de suas acusações. Contudo, o uso da Lei Magnitsky “pode sair pela culatra”.

Lula descreve o clã Bolsonaro como “traidores” e a maioria dos brasileiros parece concordar. Moraes, acostumado a ameaças, “não se deixa intimidar”.

No dia da sanção, 30.jul.2025, o ministro estava em São Paulo, assistindo a um jogo de seu time.

A ofensiva de Trump pode ter um efeito contrário ao esperado, atingindo um magistrado “respaldado pela Constituição brasileira”.

Sanções, impostas sob a Lei Global Magnitsky, congelam os bens de Moraes em bancos dos EUA e proíbem sua entrada no país. O governo dos EUA justificou a decisão como resposta a uma “caça às bruxas”.

Segundo a publicação, sancionar um juiz de uma democracia funcional é algo sem precedentes.

As sanções ocorreram após o Departamento de Estado revogar vistos de ministros do STF ligados ao processo contra Bolsonaro.

Citam também tarifas de 50% sobre importações brasileiras, a entrar em vigor em 6 de agosto. Trump, ao mencionar “perseguição política” contra Bolsonaro, ignorou desequilíbrios comerciais, apesar do Brasil ter déficit.

O The Economist critica a reação de bolsonaristas aos eventos de 8 de janeiro de 2023, onde alegações de fraude nas urnas levaram a ataques a prédios públicos, minimizando a atuação de Moraes e as evidências do STF.

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