Ataque de Israel cria paradoxo para Trump e Putin
A escalada do conflito entre Israel e Irã gera pressões diplomáticas para os Estados Unidos e abre oportunidades para a Rússia. Enquanto Trump enfrenta um dilema com suas promessas de paz, Putin se beneficia do aumento do petróleo e da atenção global desviada da Ucrânia.
Ataque de Israel ao Irã apresenta desafios para EUA e Rússia
O devastador ataque de Israel ao Irã, algo impensável antes de 7 de Outubro, cria um paradoxo para as potências nucleares Estados Unidos e Rússia.
A decisão de Binyamin Netanyahu, aliado de Donald Trump, pressiona os EUA, destacando a futilidade das tentativas de paz. Por outro lado, Vladimir Putin se beneficia, vendo seu aliado em apuros.
É questionável se Netanyahu avisou Trump sobre o ataque, mas sua ação unilateral complica a situação de Trump, que tenta ser visto como um promotor de acordos.
Desde que retornou à Casa Branca, Trump falhou nas tentativas de resolver conflitos em Gaza, Ucrânia e com o Irã. Em Gaza, a violência foi retomada, enquanto na Ucrânia, o impasse se agravou.
Apesar de tentativas de reaproximação com o Irã, Trump não teve sucesso. O país desconfiou das intenções americanas, especialmente com a pressão militar. Netanyahu, aproveitando a situação, realizou o ataque.
Putin condenou a ação israelense, mas se beneficiou com a alta do preço do petróleo, uma fonte importante de receita para a Rússia, especialmente em tempos de conflito.
A situação é volátil, dependendo da duração das ações de Israel e da possível entrada dos EUA no conflito.