Ataque de drones da Ucrânia: como a operação surpresa contra a Rússia muda a guerra
Operação Teia de Aranha da Ucrânia causa danos significativos à frota de aeronaves russas. Especialistas veem o evento como um marco estratégico na guerra, desafiando a percepção de força da Rússia.
Ucrânia digere implicações da operação Teia de Aranha, ataque massivo em 1º de junho a aeronaves russas.
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) divulgou um vídeo mostrando os ataques e revelando como foi a complexa operação, que levou um ano e meio para ser preparada.
Imagens de satélite mostram aviões destruídos nas bases aéreas de Olenya, Ivanovo, Dyagilevo e Belaya, evidenciando o sucesso sem precedentes da operação.
Roman Pohorlyi, do grupo de analistas militares DeepState, declarou: "Esta pode ser considerada uma das operações mais brilhantes da nossa história."
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmando que 41 aeronaves foram danificadas, ressaltou que algumas não podem ser restauradas e outras levarão anos para conserto.
A operação teve como alvo bombardeiros estratégicos e aeronaves AWACS, com o uso de 117 drones que atacaram pontos vulneráveis, como tanques de combustível.
Um dos principais alvos foi o Beriev A-50, crucial para as capacidades russas de vigilância aérea. Analistas acreditam que a Rússia pode ter apenas quatro dessas aeronaves restantes.
O impacto da operação é descrito como um “momento de virada” na guerra, mostrando a fraqueza da Rússia. Este ataque gerou discussões sobre a resposta que Moscou pode tomar.
Apesar do sucesso, não se espera uma mudança imediata na trajetória da guerra, de acordo com declarações recentes de Donald Trump sobre conversas com Vladimir Putin.