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Ata do Copom mantém suspense sobre fim do ciclo de alta na Selic, dizem economistas

Copom reforça necessidade de aperto monetário para controle da inflação e sinaliza possível desaceleração no ciclo de alta da Selic. Expectativas apontam para mais um aumento nos juros em maio, mas sem consenso sobre a decisão de junho.

Ata do Copom de 19 de outubro: a reunião confirmou a alta de 1 ponto percentual na Selic e destacou um cenário adverso para a inflação. Economistas preveem mais uma alta de juros em maio, mas a decisão de junho está sob debate.

A XP indica que uma pausa está próxima, mas mais aperto monetário é necessário. A ata reconhece que o “cenário de inflação de curto prazo permanece adverso” e menciona “moderação incipiente no crescimento”.

O Bradesco também reforçou a necessidade de continuidade do aperto monetário, ressaltando os riscos inflacionários e um juro terminal de 15,25%.

O Goldman Sachs avalia que a batalha contra a inflação continua e prevê um pico da Selic de 15,00% em junho, com um ambiente desafiador até 2025.

O Itaú aponta para um desaceleramento do ritmo de aperto e propõe mais duas altas, que encerrariam o ciclo em 15,25% ao ano.

A economista do Inter, Rafaela Vitoria, diz que a interferência do governo no crédito dificulta a transmissão da política monetária, prevendo uma alta de 0,50 p.p. e uma pausa em 14,75%.

Nicolas Borsoi, da Nova Futura Investimentos, também prevê uma alta de 0,50% em maio, com a Selic terminando em 15,0% e um possível corte em dezembro.

Em conclusão, a percepção geral é de que a inflação continua a ser um desafio, e as decisões futuras dependem fortemente dos dados econômicos e dos efeitos das políticas monetárias atuais.

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