Associação Brasileira do Alumínio critica tarifas de 50% dos EUA
Abal alerta que aumento tarifário dos EUA gera incertezas no mercado de alumínio e aço. A associação pede medidas estratégicas para fortalecer a competitividade do Brasil diante das novas imposições.
A Abal critica aumento de tarifas sobre alumínio e aço nos EUA
Nesta 4ª feira (4.jun.2025), a Associação Brasileira do Alumínio (Abal) expressou preocupação com o decreto do presidente dos EUA, Donald Trump, que eleva as tarifas sobre o aço e alumínio estrangeiro para 50%.
A entidade afirmou que a medida gera incertezas no mercado e necessita de ações mais estratégicas, além de "reações pontuais".
- Reforço de instrumentos de defesa comercial e ajustes tarifários são essenciais.
- É necessário reposicionar o Brasil na cadeia global do alumínio.
A Abal alertou sobre os impactos da taxação anterior de 25% e enfatizou a necessidade de evitar "decisões fragmentadas". O Brasil deve criar uma estratégia nacional para consolidar uma cadeia produtiva “resiliente” e “menos vulnerável”.
As tarifas visam fortalecer empresas americanas, mas elevam os preços dos produtos de alumínio e aço, tornando-os menos competitivos para exportadores brasileiros.
Histórico da taxação: Os EUA já haviam imposto tarifas de 25% sobre aço e 10% sobre alumínio em 2018, com o objetivo de proteger a indústria local. Alguns países, incluindo o Brasil, receberam isenção, mas não cumpriram as cotas de exportação exigidas, levando Trump a aumentar as taxas.