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Assista ao momento em que Moraes repreende general em depoimento

Ministro do STF confronta ex-comandante do Exército sobre inconsistências em depoimentos. Alexandre de Moraes alerta para as implicações legais de mentir em juízo e reforça a necessidade de veracidade nas declarações.

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, reprendeu o general Marco Antônio Freire Gomes durante audiência sobre a tentativa de golpe após as eleições de 2022, realizada em 19 de maio.

As gravações do depoimento foram divulgadas pelo STF em 3 de junho de 2025.

Moraes se irritou com divergências entre as declarações de Freire Gomes à PF e a versão apresentada no STF. O ministro advertiu sobre as consequências legais de mentir em juízo, afirmando:

“Se mentiu na polícia, tem que falar que mentiu na polícia. Não pode agora, no STF, dizer que não sabia.”

Durante depoimento à PF, o general relatou ter participado de reunião com o ex-presidente Jair Bolsonaro, onde foi discutido um documento sobre Estado de Sítio. Ele mencionou que, junto ao brigadeiro Baptista Júnior, se manifestaram contra o plano. O almirante Almir Garnier, presente na reunião, teria se colocado à disposição de Bolsonaro.

No STF, Freire Gomes amenizou suas declarações, dizendo que não poderia “inferir” a intenção de Garnier. Moraes, entretanto, reafirmou a incoerência:

“Você disse na polícia que Baptista Júnior e você afirmaram de forma contundente suas posições contrárias ao conteúdo exposto.”

Após a reafirmação de Moraes, Freire Gomes reformulou sua declaração.

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