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Assista à íntegra do interrogatório de Ramagem ao STF

Interrogatórios dos réus do "núcleo crucial" do caso de tentativa de golpe de Estado seguem no STF. Alexandre Ramagem nega envolvimento nas ações e questiona a validade dos documentos apresentados pela PGR.

STF começa interrogatório do "núcleo crucial" na ação penal por tentativa de golpe de Estado

A 1ª Turma do STF iniciou nesta segunda-feira (9.jun) o interrogatório dos réus envolvidos na tentativa de golpe para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin, foi o 2º a ser ouvido, sucedendo o tenente-coronel Mauro Cid. Os demais réus serão interrogados na terça-feira (10.jun).

Durante seu depoimento, Ramagem negou envolvimento no golpe, apesar de documentos da PF mencionarem seu questionamento às urnas eletrônicas em cartas ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Ele alegou que as cartas eram pessoais e nunca direcionadas a Bolsonaro, descrevendo-as como uma forma de “concatenar ideias”.

Além disso, a ação penal de Ramagem foi parcialmente suspensa em relação a crimes de deterioração de patrimônio, pois ocorreram após seu mandato.

O interrogatório de Cid encerrou às 19h49 e será continuado com o almirante Almir Garnier às 9h da terça-feira.

Os réus podem permanecer em silêncio durante os interrogatórios, que contam com perguntas do relator, procuradores e advogados. Somente o general Braga Netto, preso preventivamente, participa por videoconferência.

Os interrogatórios são parte da instrução criminal, onde já foram ouvidas testemunhas, e novas provas podem ser solicitadas. Após essa etapa, acusações e defesas apresentarão suas alegações finais.

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