Assessores de Trump insistem em manter tarefas, mesmo após decisão judicial
Assessores garantem que tarifas contra a China não serão suspensas, apesar da decisão judicial negativa. A pressão sobre Pequim se mantém, com novas taxas sobre o aço em perspectiva e negociações estagnadas.
Assessores econômicos de Trump mantêm estratégia tarifária
Os principais assessores econômicos do presidente Donald Trump afirmaram que não serão desencorajados por uma decisão judicial que considerou ilegais muitas tarifas do governo. Eles destacaram que a Casa Branca ainda possui instrumentos legais para pressionar a China e outros países a negociar.
Trump não planeja estender a pausa de 90 dias em tarifas altas, aumentando a possibilidade de que estas entrem em vigor em julho. O secretário de Comércio Howard Lutnick afirmou: "Fiquem tranquilos, as tarifas não vão desaparecer".
Uma recente decisão judicial interferiu na estratégia tarifária, mas um tribunal de apelações concedeu uma pausa administrativa ao governo. Funcionários da Casa Branca acreditam que uma decisão desfavorável às tarifas prejudicaria as negociações comerciais.
No entanto, Lutnick minimizou o impacto da decisão, dizendo que isso "nos custou uma semana, talvez" e prometeu "acordos de primeira classe".
Trump intensifica pressão sobre a China
A decisão judicial não desacelerou Trump, que criticou a China por não cumprir um acordo e anunciou o aumento das tarifas sobre o aço importado para 50%. Isso pode resultar em preços mais altos para os consumidores americanos.
O diretor do Conselho Econômico Nacional, Kevin Hassett, mencionou a possibilidade de uma conversa entre Trump e o líder chinês, Xi Jinping, embora nada esteja confirmado. O secretário do Tesouro, Scott Bessent, indicou que as negociações estão paralisadas devido à retenção das exportações de minerais essenciais pela China.
Bessent defendeu as tarifas sobre o aço como uma forma de proteção a empregos americanos, reconhecendo a incerteza de como isso afetará a indústria da construção.