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'As Viagens de Marco Polo': a verdadeira história do best-seller do século 14

Análise das histórias de Marco Polo revela o fascinante mundo das viagens medievais e questiona a veracidade de seus relatos. Especialistas investigam as origens e a autenticidade de suas experiências na Rota da Seda.

Relatos de Marco Polo sobre a Rota da Seda despertam dúvidas sobre sua confiabilidade, especialmente a afirmação de ter visto um unicórnio na ilha de Sumatra.

O livro "As Viagens de Marco Polo" se tornou um best-seller, descrevendo maravilhas, comércio e cultura do Oriente. Embora as histórias sejam fascinantes, sua veracidade é muitas vezes questionada.

Veneza é retratada como uma metrópole que conectava o Ocidente ao Oriente. A família Polo, incluindo Marco, trabalhou como comerciantes e embaixadores no Oriente por cerca de 20 anos.

Após retornar à Europa, Marco foi preso e escreveu seu livro com a ajuda do escritor Rustichello de Pisa. O texto tornou-se popular, sendo traduzido diversas vezes, mas a versão original foi perdida.

Estudos recentes buscam reavaliar a veracidade dos relatos de Marco Polo, com especialistas oferecendo explicações para a ausência de menções a itens como o chá e a Grande Muralha.

A história de sua filha, Fantina, levanta questões sobre seu legado e valor, dado que deixou sua fortuna para elas. Os relatos de Marco sobre culturas e hábitos sociais do Oriente eram progressistas para sua época.

Marco descreveu também animais fantásticos, como a salamandra e o unicórnio, que na verdade eram representações de animais reais como o rinoceronte, de acordo com suas descrições.

Marco Polo se destaca como um mensageiro da paz e da curiosidade cultural, desafiando a visão eurocêntrica da época e incentivando a compreensão intercultural.

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