Às vésperas do fim da pausa nas tarifas de Trump, países tentam selar acordos
Países correm contra o tempo para negociar acordos comerciais antes do retorno das tarifas. A pressão sobre os governos aumentou, com reações diversas frente às medidas de Trump, que impactam setores-chave da economia global.
Negociações comerciais aceleram: Faltam três semanas para o fim da pausa nas tarifas recíprocas dos EUA, implementadas por Donald Trump. Após 7 de julho, tarifas adicionais podem voltar a valer.
Desde 16 de junho, uma tarifa-base de 10% foi estabelecida sobre a maioria das importações nos EUA. Além disso, as tarifas sobre aço e alumínio passaram de 25% para 50%.
China: Após reduções temporárias nas tarifas, acordos provisórios foram estabelecidos, mas a China exige que as tarifas unilaterais sejam removidas para continuar as negociações.
União Europeia: Tarifas de 50% foram adiadas até 7 de julho. Ursula von der Leyen declarou que as negociações devem acelerar.
Reino Unido: Um acordo foi firmado em 16 de junho, reduzindo tarifas sobre automóveis e aço, mas a tarifa-base de 10% permanece.
Mexicano: Enfrenta tarifas de 25%, mas não retaliará. A presidente Claudia Sheinbaum acredita que a boa relação com os EUA ajudou a evitar penalidades mais severas.
Espanha: O primeiro-ministro Pedro Sánchez chamou as tarifas de “protecionismo” e anunciou um pacote de auxílio de € 14,1 bilhões.
Alemanha: O ex-chanceler Olaf Scholz criticou as tarifas, e seu sucessor ainda não se manifestou. O ministro da Economia sugere unidade europeia para pressionar Trump.
Austrália: O primeiro-ministro Anthony Albanese não adotará medidas retaliatórias, mas criticou a decisão dos EUA, apontando prejuízos aos consumidores americanos.
Japão: O primeiro-ministro Shigeru Ishiba pediu a redução das tarifas, enfatizando o papel do Japão como o maior investidor estrangeiro nos EUA.