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Às vésperas da visita de Lula, agricultores franceses pressionam Macron a barrar Mercosul-UE

Agricultores franceses reforçam pedido a Macron para barrar acordo com Mercosul. Visita de Lula a Paris aumenta a pressão política e econômica em torno da questão.

Agricultores e deputados franceses pediram ao presidente Emmanuel Macron para manter a pressão contra o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, antes da visita do presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva a Paris.

A França lidera a resistência na UE para assinar o acordo, mas a pressão para sua aprovação cresce, especialmente como resposta à guerra comercial provocada pelas tarifas de Donald Trump.

Jean-François Guihard, presidente da associação de produtores de carne, afirmou: . Ele enfatizou que Macron deve reafirmar seu compromisso com um comércio internacional justo.

Alain Carre, presidente da associação de produtores de beterraba e açúcar, pediu para reiterar as preocupações com Lula durante a visita.

A Comissão Europeia já alcançou um acordo com Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, mas a ratificação na UE ainda precisa ser definida. Se aprovado, a UE poderá facilitar a exportação de automóveis, máquinas e produtos farmacêuticos para o Mercosul, que, por sua vez, terá mais acesso para vender carne, açúcar, soja e mel na Europa.

A França enfrenta forte oposição de seu setor agropecuário e exige que as exportações do Mercosul atendam às normas de produção da UE.

A Assembleia Nacional francesa se opôs por unanimidade ao acordo em janeiro, e o país busca aliados na UE para formar uma minoria de bloqueio contra o texto. Stéphane Travert, deputado centrista, afirmou: , mas ainda não o alcançaram.

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