As tarifas de Trump marcam o fim da era da globalização e levantam dúvidas sobre o papel dos EUA
O novo protecionismo de Trump sinaliza uma mudança drástica nas políticas comerciais dos EUA, rompendo com décadas de globalização. Economistas alertam que essa estratégia pode acarretar riscos significativos para a economia global e para os trabalhadores americanos.
Barreira Tarifária de Trump marca o fim da globalização livre, conforme os EUA se afastam de práticas comerciais que os tornaram prósperos.
Agora, Trump aposta em uma waria comercial global com aliados e adversários, rompendo com políticas de presidentes anteriores.
Carmen Reinhart, ex-economista-chefe do Banco Mundial, afirma que este é um momento histórico e um “prego no caixão da globalização”.
A globalização após a Segunda Guerra Mundial trouxe prosperidade, mas o aumento da concorrência, especialmente da China, gerou \em>preocupações com a desindustrialização nos EUA.
Trump defende que as novas tarifas trarão uma “Era de Ouro”, mas economistas consideram isso improvável, com o índice S&P 500 caindo quase 5% após o anúncio das tarifas.
A globalização retirou 1,5 bilhão de pessoas da pobreza, mas também afetou trabalhadores menos qualificados. O choque da China prejudicou 2,4 milhões de americanos.
Enquanto os salários de trabalhadores com menor qualificação caíram, a renda média das famílias ficou estagnada, aumentando o sentimento anti-comércio.
Com a nova política, Trump acredita que a manufatura doméstica melhora a defesa nacional e que a indústria automobilística pode se recuperar rapidamente, mas economistas alertam que isso é desafiador.
A administração americana envia sinais mistos sobre tarifas, dificultando o planejamento de investimentos. Mudanças regionais no comércio estão a caminho, com fornecedores asiáticos enfrentando altas tarifas.
Por fim, a revolução comercial de Trump ainda se restringe ao comércio de bens físicos, enquanto o comércio de serviços permanece estável.