As tarifas de Trump, a retaliação generalizada do Brasil e o impacto nas exportações
Governo Lula avalia estratégias para lidar com tarifação de produtos imposta por Trump, buscando evitar retaliações que poderiam prejudicar a economia brasileira. Setor privado debate opções, enquanto as negociações continuam em busca de soluções que não comprometam as exportações e a inflação interna.
Governo Lula observa com alívio a ofensiva protecionista de Donald Trump, que anunciou tarifas de importação de 10% sobre produtos brasileiros.
As negociações com os Estados Unidos continuam, mas a possibilidade de retaliação é alta, preocupando o Brasil. Lula ganhou poderes para aplicar uma taxa adicional similar, mas parte do setor privado não apoia essa medida.
O risco é que tal ação possa interromper negociações e prejudicar o país, principalmente no setor do aço, que busca reduzir a taxa de 25%. Outros setores, como calçados, ainda analisam o impacto.
Os EUA são o principal destino das exportações brasileiras, com destaque para produtos industrializados, totalizando US$ 31,6 bilhões em 2024. Um erro do governo pode causar sérios danos ao empresariado nacional.
Aumento de tarifas pode elevar a inflação no Brasil. A equipe econômica avalia que o dólar pode ceder, ajudando a controlar preços. A retaliação cruzada é uma alternativa, mas sua reação de Trump é incerta.
Atualmente, a estratégia preferida é manter o diálogo e avaliar cuidadosamente cada ação, evitando o fechamento de portas futuras.