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As razões de Moraes para o cerco a Bolsonaro

Moraes impõe medidas restritivas a Bolsonaro após indícios de tentativas de intimidação e obstrução da justiça. O ex-presidente terá que cumprir recolhimento domiciliar e uso de tornozeleira eletrônica, além de estar proibido de interagir com autoridades estrangeiras.

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, impôs novas medidas cautelares contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 18/07.

Regras incluem:

  • Recolhimento domiciliar das 19h às 6h durante dias úteis;
  • Monitoramento por tornozeleira eletrônica;
  • Proibição de contato com embaixadores e autoridades estrangeiras.

As medidas foram solicitadas pela Polícia Federal (PF) e apoiadas pela Procuradoria-Geral da República (PGR). A PF argumentou que Bolsonaro e seu filho, Eduardo Bolsonaro, tentam influenciar autoridades dos EUA para sanções contra agentes brasileiros.

Segundo Moraes, existem indícios de que ambos praticaram crimes como:

  • Coação no curso do processo - tentativas de intimidar autoridades;
  • Obstrução de investigação - criação de entraves nas relações EUA-Brasil;
  • Atentado à soberania nacional - negociação com governos estrangeiros para ações hostis.

Eduardo criticou a decisão, alegando ser uma censura ao líder político do Brasil e que Moraes tenta criminalizar seus contatos com o governo dos EUA.

Jair Bolsonaro expressou sua indignação e afirmou que se sente humilhado pela decisão. Sua defesa manifestou surpresa e declarou que Bolsonaro sempre cumpriu ordens judiciais.

Os indícios destacados por Moraes incluem:

  • Apoio a sanções americanas;
  • Financiamento de atividades ilícitas;
  • Reuniões com autoridades dos EUA.

Moraes ressaltou que as ações de Bolsonaro e Eduardo visam instabilidade política e econômica no Brasil.

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