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As quatro consequências práticas para o governo após o aumento do IOF

Aumento das alíquotas de IOF gera crise interna e tensão com o Congresso. A medida pode prejudicar a popularidade de Lula e arranhar a credibilidade da equipe econômica.

Aumento das alíquotas do IOF traz consequências para o governo Lula

1. Crise entre as alas política e econômica: O aumento do IOF gerou tensão entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o ministro da Casa Civil, Rui Costa. A Casa Civil alegou falta de tempo para análise do decreto, enquanto a equipe econômica afirma ter enviado os detalhes com antecedência.

2. Conflito com o Congresso: Haddad declarou que o equilíbrio fiscal depende dos parlamentares, provocando um recado do presidente da Câmara, Hugo Motta. Projetos para derrubar o aumento do IOF já tramitam, com o apoio de 194 deputados. A equipe econômica advertiu que a derrubada resultará em mais contingenciamento.

3. Risco à popularidade de Lula: O aumento tornará viagens e gastos no exterior mais caros, potencialmente prejudicando a popularidade do presidente entre a classe média. Ministros expressaram desconforto com a falta de consulta sobre a divulgação da medida.

4. Credibilidade da equipe econômica em risco: O aumento do IOF prejudicou a credibilidade de Haddad no mercado financeiro. A percepção é de que o governo está focado em aumentar a arrecadação ao invés de cortar gastos. O Ministério da Fazenda agora estuda alternativas para aumentar impostos sem elevar o IOF.

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