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As incertezas pairam no ar

Incertezas econômicas globais e nacionais agravam o cenário de volatilidade e cautela. Medidas controversas do governo e fragilidade fiscal complicam a condução da política monetária no Brasil.

Cenário Atual: Aumento significativo das incertezas internacionais e domésticas.

No exterior, os EUA implementaram um “tarifaço”, aumentando temores de desaceleração do comércio global.

Essa medida impacta cadeias produtivas, preços de commodities e fluxos financeiros, gerando volatilidade nos mercados e um ambiente cauteloso.

No Brasil, a situação é igualmente preocupante. O governo decidiu usar o IOF como instrumento de política monetária para conter a inflação e estabilizar o câmbio.

Essa decisão é considerada inadequada, já que o IOF deve servir para arrecadação, não como controle de inflação. O uso do tributo fragiliza a credibilidade econômica.

Além disso, há insegurança fiscal. O governo promete metas de resultado primário, mas há dúvidas sobre a execução das reformas necessárias para a sustentabilidade das contas públicas.

  • Instabilidade fiscal aumenta o risco percebido pelos investidores.
  • Eleva prêmios exigidos e compromete investimentos produtivos.

A inflação continua a ser um desafio para o Banco Central, que enfrenta pressões em vários setores, exigindo vigilância constante.

No atual cenário de elevada incerteza, investidores estão se tornando mais conservadores, priorizando ativos seguros e afetando fluxos de capital para o Brasil.

A desvalorização cambial retroalimenta as expectativas inflacionárias, complicando a política monetária.

Diante deste quadro, o Bacen deve manter flexibilidade e pragmatismo. A condução da política monetária deve se adaptar rapidamente a novas variáveis.

Um ambiente de incertezas demanda clareza e coordenação na política econômica para mitigar riscos e preservar a confiança no Brasil.

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