As ilhas do Caribe que dão cidadania para quem comprar casa
Programas de cidadania por investimento no Caribe atraem compradores em busca de segurança e estilo de vida. A volatilidade política nos EUA impulsiona o interesse por imóveis que oferecem passaporte, especialmente entre cidadãos norte-americanos.
Investimento em imóveis no Caribe atrai compradores
A região leste do Caribe tem visto um aumento na venda de imóveis, com passaportes como atração adicional.
Esse aumento no interesse é impulsionado pela volatilidade sociopolítica nos Estados Unidos.
Cinco nações caribenhas oferecem cidadania por investimento (CBI) a partir de US$ 200 mil, incluindo acesso sem visto a até 150 países.
Imóveis em Antigua e Barbuda, Dominica, Granada, Santa Lúcia e St. Kitts e Nevis são os focos, e cidadãos americanos representam a maioria dos compradores.
Nadia Dyson, da imobiliária Luxury Locations, menciona que 70% dos compradores desejam a cidadania. O interesse cresceu 12% desde 2024.
A crescente tensão nos EUA, com fatores como violência e política polarizada, incentiva a busca por uma segunda cidadania, que muitos consideram uma apólice de seguro.
Programas de CBI enfrentam polêmica, com críticas sobre a "venda da identidade nacional". A União Europeia e os EUA monitoram os programas devido a preocupações de segurança.
As nações caribenhas defendem a integridade de seus programas, com mais de US$ 1 bilhão arrecadados desde 1993, utilizados em infraestrutura e serviços essenciais.
Em resposta às pressões internacionais, novos mecanismos de supervisão e auditoria estão sendo implementados, que incluem entrevistas obrigatórias e auditorias regulares.
Atualmente, as vendas de passaportes representam 10 a 30% do PIB das ilhas, sendo um fator vital para suas economias.