As empresas e políticos dos EUA que tentam convencer Trump a desistir de tarifas 'devastadoras' contra o Brasil

Semana decisiva para as tarifas de importação de 50% sobre produtos brasileiros se aproxima e políticos, representantes e empresas dos EUA se movimentam para evitar o tarifaço previsto para 1º de agosto.

Donald Trump não conversou com Lula desde o anúncio da nova sobretaxa em julho. Organizações como a U.S. Chamber of Commerce pedem diálogo entre os líderes para evitar a tarifa.

A tarifa impacta 6,5 mil pequenas empresas nos EUA, que dependem de produtos brasileiros, gerando preocupações sobre preços e empregos.

Empresas americanas de suco de laranja e café temem aumento de até 25% em preços e perda de 700 empregos. O Brasil é o principal fornecedor de suco de laranja, responsável por 41,7% das exportações brasileiras.

Setor de aviação também está preocupado. A SkyWest não quer arcar com tarifas sobre aviões encomendados da Embraer. CEO afirma que taxa de 50% seria devastadora.

Senadores americanos pedem o fim das tarifas, alegando que afetarão empregos e custos para famílias. O comércio entre EUA e Brasil é crucial, sustentando 130 mil empregos nos EUA.

Posição sobre o café: deputados alertam que a produção nacional nos EUA é insuficiente para a demanda e pedem isenção das tarifas.

O secretário de Comércio americano mencionou a possibilidade de isenção de alguns produtos, mas não confirmou o Brasil. A tarifa de 50% pode inviabilizar importações, com possíveis consequências drásticas para as empresas.

Uma missão do Senado brasileiro se reuniu com o setor empresarial dos EUA, indicando que conversas entre Trump e Lula podem ocorrer. Diálogo é visto como necessário para evitar um agravamento da situação comercial.