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As duras críticas ao relatório preliminar sobre queda de avião da Air India

Relatório preliminar sobre a queda do voo 171 da Air India gera controvérsias e especulações. Especialistas criticam a falta de informações claras e transparência sobre a causa do acidente.

Voo 171 da Air India caiu em Ahmedabad, Índia, após decolagem para Londres, resultando em 241 mortes a bordo e 19 em solo. Apenas um passageiro sobreviveu.

O relatório preliminar da AAIB (Agência de Investigação de Acidentes Aéreos da Índia) levantou dúvidas sobre o papel dos pilotos, mas não chegou a uma conclusão sobre a causa do acidente.

O relatório de 15 páginas destaca que interruptores de combustível foram desligados, causando perda de potência nos motores. Apesar da religação posterior, foi tarde demais para evitar a tragédia.

Um diálogo entre os pilotos foi mencionado, mas sem transcrições diretas ou identificação dos envolvidos, levando a críticas de que o relatório é incompleto.

Especialistas alertam que o acidente pode ter sido causado por uma ação deliberada de um dos pilotos, o que gerou indignação na Associação de Pilotos Comerciais da Índia e na direção da Air India.

Criticando a falta de informações, uma fonte da área de engenharia revelou que detalhes cruciais sobre a intervenção dos interruptores foram omitidos.

O relatório faz referência a um boletim de segurança da FAA de 2018, que abordou problemas semelhantes em outros modelos Boeing, mas especialistas afirmam que esta conexão é irrelevante para o acidente do 787.

A Diretoria Geral de Aviação Civil da Índia pediu inspeções em aeronaves afetadas até 21 de julho, adiantando o prazo para prevenir futuros incidentes.

Um relatório final é esperado em até um ano, mas o processo pode levar muito mais tempo.

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