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As bolsas americanas não são o centro do mundo quando o assunto é retorno

Estudo da Franklin Templeton revela que, nos últimos cinco anos, a Índia superou os EUA em retornos de investimento, com crescimento robusto de 160%. A pesquisa destaca a importância da diversificação em mercados globais frente à instabilidade econômica dos Estados Unidos.

Estudo da Franklin Templeton revela que o valor de mercado das ações americanas corresponde a 50% das bolsas globais, mas mostra que existem outras opções de investimento.

A Índia lidera os retornos, com mais de 160% de lucro nos últimos cinco anos, seguida pelos Estados Unidos, com 134,5%. A Espanha completa o pódio em terceiro lugar.

A tecnologia, com gigantes como Apple e Nvidia, impulsionou o crescimento americano. Em contraste, a China e Hong Kong registraram baixas modestas, de 8,4% e 4,4% respectivamente, devido a desafios econômicos pós-pandemia.

O estudo enfatiza que o retorno passado não garante retorno futuro, mas evidencia oportunidades fora dos EUA.

Com a guerra tarifária iniciada por Donald Trump, a diversificação se torna crucial. O PIB americano já mostra sinais de contração de 0,3%.

A gestora Schroders é pessimista em relação às ações americanas, enquanto a Europa é vista como uma região promissora devido a políticas fiscais expansivas.

Daniel Popovich, da Franklin Templeton, reforça que a diversificação é vital, citando a importância de mercados inovadores como Taiwan e a Holanda, além da própria Índia.

Historicamente, os EUA não lideram o ranking anual de retornos desde 1994, com destaque para o Brasil, que já foi líder em múltiplos anos.

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