HOME FEEDBACK

As árvores marcadas para morrer — e matar — em SP

Botânico alerta sobre o aumento de quedas de árvores em São Paulo, destacando problemas de manejo e espécies inadequadas. Ele aponta que mudanças climáticas e erros na poda agravam riscos, colocando em perigo tanto as árvores quanto a população.

Botânico Gregório Ceccantini avalia a arborização na Pinheiros, Zona Oeste de São Paulo, e observa árvores com risco de queda.

Após uma tempestade em março que derrubou 330 árvores, Ceccantini aponta problemas de manejo e podas inadequadas que contribuem para a morte das árvores.

A Defesa Civil informou que os ventos chegaram a 100 km/h e resultaram no falecimento do taxista Elton Ferreira de Oliveira. 500 mil moradores ficaram sem energia elétrica.

Cem problemas de arborização são comuns em São Paulo, afetando a segurança de pedestres e motoristas. Ceccantini destaca a importância de podas bem feitas para a saúde das árvores.

  • A poda mal realizada pode acelerar a deterioração das árvores.
  • Espécies como o Ficus benjamina são inapropriadas para áreas urbanas.
  • Canteiros inadequados e batidas de caminhões aumentam o risco de quedas.

A Prefeitura informou ter 129 equipes para podas e aumentar o número de engenheiros agrônomos, mas a lentidão nos serviços é crítica, com 20.315 pedidos de poda pendentes.

A Enel afirmou ter dobrado as podas preventivas e segue diretrizes para evitar comprometer a saúde das árvores.

Ceccantini enfatiza que as árvores grandes são essenciais para a cidade, proporcionando sombra e bem-estar, apesar dos desafios impostos pelas mudanças climáticas.

A professora Aline Cavalari ressalta a importância de escolher espécies adequadas e aumentar o monitoramento das árvores urbanas.

Leia mais em bbc