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As acusações que motivaram investigação comercial do governo Trump contra o Brasil

Investigação comercial dos EUA contra o Brasil pode resultar em novas tarifas em meio a tensões políticas. Presidente Trump justifica medidas como resposta a práticas desleais e questões relacionadas ao Supremo Tribunal Federal brasileiro.

Investigação Comercial dos EUA contra o Brasil

O governo dos Estados Unidos, sob Donald Trump, anunciou a abertura de uma investigação comercial contra o Brasil, alegando práticas "desleais" que restringiriam o comércio americano.

Trump relacionou essa ação às decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre Jair Bolsonaro e supostos prejuízos de empresas de mídia social dos EUA. O embaixador do comércio dos EUA, Jamieson Greer, destacou que o Brasil tem barreiras comerciais que afetam os exportadores americanos.

  • Investigação pode levar a novas tarifas além dos 50% já anunciados.
  • The New York Times a classificou como uma "poderosa arma de comércio".
  • A investigação pode aumentar tensões políticas entre Washington e Brasília.

Declarações de Trump

Trump afirmou que as tarifas foram impostas porque "pode fazer isso", buscando que mais dinheiro entre na economia dos EUA. Ele também defendeu Bolsonaro, chamando-o de “bom homem”, e criticou a "caça às bruxas" contra o ex-presidente brasileiro.

Resposta do Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende a soberania brasileira e não descarta responder com tarifas equivalentes. Lula priorizará uma resposta inicial na Organização Mundial do Comércio (OMC).

Setores brasileiros como suco de laranja, aço e Embraer podem ser fortemente impactados. Em 2024, o comércio Brasil-EUA alcançou US$ 90 bilhões.

Tensões entre EUA e Moraes

Trump não citou diretamente o ministro Alexandre de Moraes, mas criticou as decisões do STF que puniram plataformas de mídia social dos EUA. Moraes é responsável por processos que afetam o ex-presidente e suas ações têm gerado controvérsias.

A pressão americana sugere possíveis sanções contra Moraes, avaliadas com base na Lei Global Magnitsky, que pode resultar em bloqueio de bens e proibição de entrada nos EUA.

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