As 5 vantagens da China na guerra comercial com Trump e os EUA
Pequim enfrenta os desafios impostos pelas tarifas comerciais dos EUA com uma estratégia que busca explorar suas vantagens econômicas e recursos únicos. À medida que a tensão aumenta, a China se prepara para defender sua posição no cenário global, investindo em tecnologia e reforçando laços comerciais com outras nações.
A guerra comercial entre os EUA e a China se intensifica, com tarifas que chegam a 245% nas exportações chinesas para os EUA e 125% nas importações americanas. Consumidores e empresas enfrentam incertezas em meio a temores de recessão global.
O governo chinês, sob Xi Jinping, permanece aberto ao diálogo, mas afirma que lutará até o fim se necessário. A China, por ser a segunda maior economia do mundo, pode absorver os impactos das tarifas melhor do que países menores, utilizando seu grande mercado interno para aliviar pressões.
Aposta em setores emergentes como veículos elétricos e inteligência artificial é uma estratégia de longo prazo da China. Com investimentos bilionários, o país busca se tornar mais independente em tecnologia e reduzir a dependência dos EUA.
A China lançou a iniciativa "Cinturão e Rota", visando estreitar laços comerciais com o Sul Global, diminuindo a dependência dos EUA e se tornando o maior parceiro comercial de 60 países em 2023.
Trump, por sua vez, propôs reduzir tarifas, mas a China detém US$ 700 bilhões em títulos do Tesouro dos EUA, tornando-se uma potencial "arma" na guerra comercial. No entanto, especialistas alertam que essa estratégia poderá gerar grandes perdas para a China.
Terras raras, essenciais para a fabricação de tecnologia avançada, são outro ponto forte da China, que responde às tarifas com restrições na exportação desses metais. A produção de terras raras e o refino concentrados na China representam desafios para a indústria tecnológica e de defesa dos EUA.
Em resumo, a guerra comercial é complexa, com ambos os lados se preparando para um embate prolongado.