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As 5 vantagens da China na guerra comercial com Trump e os EUA

China se prepara para intensificar a guerra comercial com os EUA, utilizando seu vasto mercado interno e investimentos em tecnologia como fortalezas. Enquanto isso, os consumidores e empresas enfrentam incertezas com as tarifas elevadas e suas consequências econômicas.

A guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo, China e EUA, está intensa.

As exportações chinesas enfrentam tarifas de até 245%, enquanto Pequim impôs taxas de 125% sobre produtos americanos.

O presidente da China, Xi Jinping, declarou que está aberto ao diálogo, mas pronto para "lutar até o fim".

A China pode suportar as tarifas: sendo a segunda maior economia global e com um enorme mercado interno, a China busca impulsionar o consumo. Mesmo enfrentando descontentamento, o governo apela ao nacionalismo.

Pequim investe fortemente em tecnologia, com planos de gastar mais de US$ 1 trilhão na inovação em inteligência artificial e outras áreas, competindo com empresas como a Apple.

Desvinculação da ordem mundial liderada pelos EUA: Desde a guerra comercial anterior, a China fortaleceu laços com o Sul Global, reduzindo a dependência de produtos agrícolas americanos.

O Sudeste Asiático agora é o maior mercado de exportação da China, que também alcançou um superávit de US$ 1 trilhão em 2024.

Pequim acredita que conhece o momento de ceder de Trump, já que ele suspendeu tarifas anteriormente após quedas nos títulos do Tesouro dos EUA.

Pequim possui US$ 700 bilhões em títulos, mas especialistas alertam sobre os riscos de usá-los como uma ferramenta de pressão.

Controle sobre terras raras: A China tem um quase monopólio na extração e refino desses elementos essenciais, sendo responsável por cerca de 61% da produção.

Restrições nas exportações de terras raras podem prejudicar gravemente indústrias, incluindo a de defesa dos EUA.

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