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Argentina nega interferência dos EUA em laços com a China após declarações de embaixador

Argentina reafirma autonomia nas relações com a China após declarações do novo embaixador americano. A polêmica gerada pelas palavras de Peter Lamelas foi criticada por governadores e líderes políticos argentinas.

Porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni, negou, nesta quinta-feira, que os Estados Unidos interfiram nas relações da Argentina com a China.

A declaração foi uma resposta às recentes falas de Peter Lamelas, novo embaixador dos EUA, que afirmou ter como objetivos apoiar o governo de Javier Milei e combater a corrupção e a influência chinesa na Argentina.

Adorni ressaltou que as opiniões de Lamelas não representam o governo americano, já que ele ainda não ocupa o cargo, e garantiu a autonomia das províncias argentinas.

Suas declarações seguem a polêmica gerada por Lamelas, que provocou críticas de três governadores peronistas e do Partido Justicialista, incluindo a ex-presidente Cristina Kirchner.

Axel Kicillof, governador da província de Buenos Aires, classificou as declarações de Lamelas como "intoleráveis" e uma violação da dignidade nacional.

Kirchner, sob penas restritivas, criticou os EUA por estarem "fazendo campanha" para Milei, afirmando que os verdadeiros controladores do governo são "As Forças do Norte".

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