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Argentina espera que conselho do FMI aprove na sexta-feira acordo de US$ 20 bilhões

Argentina aguarda aprovação do FMI para empréstimo vital que pode ajudar a estabilizar sua economia em crise. O governo espera um desembolso inicial de até US$12 bilhões para garantir reservas e flexibilizar controles cambiais.

Buenos Aires (Reuters) – O governo da Argentina aguarda aprovação do Fundo Monetário Internacional (FMI) para um empréstimo de US$ 20 bilhões até sexta-feira, um passo crucial para a recuperação econômica do país.

Na terça-feira, o FMI anunciou o acordo, preparando uma votação em reunião agendada. Segundo o porta-voz presidencial Manuel Adorni, é vital que o acordo seja finalizado.

A Argentina enfrenta uma grave crise econômica com inflação de três dígitos e diminuição nas reservas cambiais. O governo pressiona o FMI para desembolsar 40% dos fundos antecipadamente, uma proposta apoiada pela diretora do fundo, Kristalina Georgieva.

Uma fonte próxima ao presidente Javier Milei indicou que o primeiro desembolso pode ser entre US$10 bilhões e US$12 bilhões, previsto para o início de maio.

O acordo é crucial para a Argentina desbloquear investimentos, fortalecer reservas e lidar com a inflação. O governo espera que o desembolso ocorra rapidamente, mantendo ainda os debates sobre o cronograma no conselho do FMI.

Com esse acordo, o governo poderá começar a desmantelar controles cambiais, reabrindo acesso aos mercados globais de capital após anos de bloqueio. Embora o peso esteja sob pressão, a fonte afirmou que o governo "nunca" desvalorizará a moeda, planejando uma flexibilização dos controles ainda este ano.

A Argentina já teve 22 programas com o FMI, incluindo um acordo de US$44 bilhões que ainda está sendo quitado.

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