Argentina chega a acordo com o FMI para liberar US$ 2 bilhões
FMI aprova revisão do acordo de US$ 20 bilhões com a Argentina, liberando US$ 2 bilhões em ajuda financeira. Medidas de flexibilização cambial visam estabilizar a economia e impulsionar o crescimento antes das eleições.
A Argentina firmou um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre a primeira revisão de seu programa de US$ 20 bilhões, um importante apoio ao presidente Javier Milei antes das eleições intermediárias em outubro.
O FMI deve desembolsar US$ 2 bilhões para o país, aguardando a aprovação de seu conselho executivo, que se reunirá até o final de julho para a votação.
Esta revisão é parte do programa iniciado em abril, que liberou uma quantia recorde de US$ 12 bilhões. Em contrapartida, a Argentina relaxou os controles cambiais e de capital, que estavam em vigor desde 2019.
- O peso flutua em uma banda-alvo.
- Pessoas podem comprar dólares sem restrições.
- Empresas podem enviar dividendos para o exterior, mas não podem comprar dólares à taxa oficial.
- Dividendos de anos anteriores permanecem retidos no país.
Até junho, a Argentina enfrentou dificuldades para acumular reservas em moeda estrangeira, tentando evitar a desvalorização do peso através de vendas de títulos e acordos de recompra com bancos internacionais.
Recentemente, o Tesouro comprou dólares para aumentar as reservas do banco central, beneficiado pelo superávit fiscal.
A economia argentina deve crescer 5% este ano, após contrações nos dois anos anteriores, com a inflação mensal em maio caindo para seu nível mais baixo desde a pandemia.