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Arcabouço fiscal com regras atuais é insustentável, apontam especialistas em contas públicas

Especialistas alertam que o crescimento das despesas obrigatórias pode levar à insustentabilidade do arcabouço fiscal. O governo precisa implementar cortes ou reformas significativas para evitar um apagão nas contas públicas a partir de 2027.

Projeto da LDO 2026: O governo enviou ao Congresso diretrizes que revelam a fragilidade do arcabouço fiscal.

Especialistas afirmam que as regras atuais se tornarão insustentáveis sem reformas nos próximos anos.

O que é o arcabouço fiscal? Um conjunto de regras, aprovado em 2023, que visa controlar o crescimento dos gastos públicos.

Dificuldades: O ritmo crescente dos gastos obrigatórios, como o aumento real do salário mínimo, pressiona o orçamento.

  • Promessas eleitorais e o arcabouço fiscal são opostas: limitação de gastos versus expansão de investimentos.
  • A necessidade de cortes não está sendo atendida de forma eficaz.

Sinal vermelho: Falta de R$ 10,9 bilhões em 2027 pode causar um “apagão” orçamentário, impossibilitando investimentos em áreas essenciais.

Causas: Proibição de pagar precatórios fora da meta fiscal e falta de cortes significativos nos gastos obrigatórios.

Análises: Especialistas alertam sobre um estrangulamento orçamentário e a necessidade de uma reforma fiscal robusta, com desindexação e desvinculação de gastos.

Conclusões: O governo admite desafios para 2027, mas não apresentou cortes substanciais necessários na LDO para sustentar o arcabouço fiscal.

Ponto de vista do governo: O secretário de Orçamento afirmou que novas medidas estão sendo consideradas, mas ainda não houve uma proposta concreta de cortes.

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