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Aposta de Israel e Hamas numa guerra sem fim é a receita do colapso humanitário em curso em Gaza

A escalada da violência em Gaza resulta em tragédias diárias, com centenas de civis mortos na busca desesperada por alimento. A incapacidade de Israel e Hamas em estabelecer um clima de paz agrava a crise humanitária que devasta a população local.

A guerra em Gaza continua levando a tragédias, com civis palestinos mortos enquanto esperam por alimentos.

No sábado, soldados israelenses atiraram em uma multidão em busca de comida, resultando na morte de 32 pessoas. No domingo, 93 palestinos morreram após outra abordagem violenta contra civis que procuravam suprimentos da ONU.

Após quase dois anos de conflito, Gaza se tornou uma zona de violência e pilhagem, com o Hamas e Israel incapazes de encerrar a guerra que tem prejudicado ambos. O Hamas foi militarmente derrotado, mas não se rendeu, enquanto Israel falhou em implementar um plano de transição.

Israel começou a cortar envios de ajuda humanitária após o último cessar-fogo em março. Embora permitisse a assistência de uma ONG americana, a Fundação Humanitária de Gaza, as condições eram inadequadas e o Exército israelense não tinha treinamento para lidar com multidões.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha registrou mais de 3.400 feridos e 250 mortes desde o início dos novos pontos de distribuição. Os modos inadequados de distribuição de alimentos têm gerado caos e mortes na Gaza devastada.

Planos anteriores para uma restauração da ordem em Gaza foram rejeitados por líderes israelenses, e as condições atuais denunciam a falta de um cuidado humanitário efetivo.

Soldados israelenses relataram condições brutais em centros de ajuda, descrevendo um ambiente de “campo de matança” e o uso de fogo real para controlar a fome.

Ambos os lados, israelenses e palestinos, compartilham a necessidade urgente de que esta guerra termine.

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