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Após tarifaço, fabricantes de madeira processada do Sul dão férias coletivas e planejam demissões

Indústrias brasileiras de madeira enfrentam demissões e férias coletivas em meio à tarifa de 50% dos EUA. Fabricantes ajustam produção devido à queda nas vendas e perda de competitividade no mercado americano.

Fabricantes brasileiros de molduras e produtos de marcenaria enfrentam crises devido à tarifa de 50% imposta pelos EUA, resultando em férias coletivas e demissões.

A lista de exceções divulgada pela Casa Branca inclui somente itens de madeira tropical.

No ano passado, os EUA importaram US$ 1,6 bilhão em madeira industrializada, usada na construção civil.

Juliano Vieira de Araujo, presidente da Abimci, destaca que o impacto é maior em pequenos municípios do Sul, dependentes dessas indústrias.

A fabricante Sudati cortará 100 empregos nos próximos 60 dias para ajustar a produção, devido à incerteza causada pelas tarifas.

A BrasPine implementou férias coletivas para cerca de 60% de seus 2,5 mil trabalhadores e continua a operar com capacidade reduzida.

A Millpar teve 720 trabalhadores em férias coletivas por 30 dias, com operações paradas, exceto área administrativa.

O CEO da Millpar, Ettore Giacomet Basile, afirma que decisões se baseiam em dados concretos e foco na sustentabilidade.

O presidente da Abimci espera negociações técnicas entre os governos para melhorar a situação, evitando a lei da reciprocidade que poderia encarecer a produção no Brasil.

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