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Após sanção dos EUA a Moraes e ‘aliados’, expectativa é por voto de Fux

Ministro Luiz Fux se prepara para votar em caso que envolve sanções contra Jair Bolsonaro e gera tensões diplomáticas. Enquanto maioria do STF apoia restrições, sua posição pode influenciar a solução do embate jurídico e político.

Em meio a um embate diplomático entre Lula e Donald Trump, o ministro Luiz Fux prepara seu voto sobre as sanções a Jair Bolsonaro, que já enfrentou suspensão de visto nos EUA.

A 1.ª Turma do STF já possui maioria a favor das restrições propostas por Alexandre de Moraes, enquanto Fux, o último a se manifestar, ainda não votou.

As sanções incluem:

  • Tornozeleira eletrônica
  • Proibição de comunicação com Eduardo Bolsonaro
  • Restrições de permanecer em casa à noite e finais de semana
  • Proibição de se aproximar de representações diplomáticas

A decisão de Moraes provocou retaliação dos EUA, que suspendeu o passaporte de Moraes e seus aliados no STF.

Votos na 1.ª Turma:

  • Flávio Dino endossou as preocupações sobre possibilidade de fuga de Bolsonaro.
  • Cristiano Zanin e Cármen Lúcia também seguiram o relator.

Fux, embora contrário, tem se posicionado isoladamente, questionando a classificação de alguns atos como crime consumado e defendendo a possibilidade de remeter processos para a primeira instância.

Na decisão sobre a cabelereira Débora Rodrigues dos Santos, Fux propôs pena menor, mas o voto de Moraes predominou.

Moraes enfatizou que Bolsonaro e seu filho estão tentando interferir no processo judicial, caracterizando como um ataque à soberania nacional.

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