Após rompimento de negociações, Trump diz que Hamas não quer acordo, 'quer morrer'
Trump afirma que o Hamas não busca paz, enquanto Israel e EUA encerram negociações. A pressão internacional cresce para resolver a crise humanitária em Gaza, onde os combates intensificam o sofrimento da população.
Trump acusa Hamas de não querer cessar-fogo
O presidente americano, Donald Trump, afirmou nesta sexta-feira que o Hamas não estava disposto a negociar um cessar-fogo em Gaza, mas sim "morrer". A declaração ocorreu após o Israel e os EUA abandonarem as negociações com o grupo extremista palestino.
Trump comentou: "Foi uma pena. O Hamas não queria realmente chegar a um acordo. Eles sabem o que acontece depois que você resgata os últimos reféns.”
Netanyahu e a posição israelense
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reafirmou que o Hamas é um “obstáculo” para o acordo de libertação dos reféns em Gaza.
“Estamos estudando outras opções para trazer de volta nossos reféns e garantir uma paz duradoura”, disse Netanyahu.
Envios americanos e críticas ao Hamas
O enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, justificou a retirada das negociações, acusando o Hamas de não agir de boa-fé. O Hamas, por sua vez, respondeu que as declarações dos EUA distorcem a realidade e apoiam a posição israelense.
Falta de progresso nas negociações
As negociações em Doha começaram em julho, mas não resultaram em um cessar-fogo duradouro. A resposta do Hamas incluiu propostas de emendas a cláusulas sobre ajuda e retirada de tropas israelenses.
Cenário humanitário em Gaza
Mais de dois milhões de palestinos enfrentam uma grave crise humanitária, com relatorios de fome crescente. Organizações internacionais alertam sobre a situação, enquanto Israel nega responsabilização e acusa o Hamas de obstruir a distribuição de ajuda.
Impacto do conflito
Desde o início da guerra, 59.587 palestinos e 1.219 israelenses morreram, conforme dados oficiais. As negociações continuam sem avanços claros diante de exigências inegociáveis de ambos os lados.