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Após restrições de Moraes a Bolsonaro, momento é de distensionar ambiente, avaliam STF e governo

Ministros do STF avaliam estratégias para abordar o caso de Jair Bolsonaro, considerando a necessidade de distensão no ambiente político. Ao mesmo tempo, há preocupações com riscos de fuga e descumprimento de medidas restritivas impostas ao ex-presidente.

STF e governo defendem distensão após restrições a Bolsonaro

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e integrantes do governo Lula acreditam que é preciso distensionar o ambiente após as restrições impostas a Jair Bolsonaro (PL).

A avaliação é que o ex-presidente será condenado ainda este ano na ação sobre a trama golpista e que uma prisão preventiva agora traria desgaste. Uma ala do STF sugere esperar o trânsito em julgado do processo para evitar questionamentos sobre prisão.

Por outro lado, há preocupações com risco de fuga, especialmente com sinais do governo dos EUA.

A expectativa é que o julgamento de Bolsonaro e outros réus comece em setembro, com um processo rápido que pode levar à prisão.

A acusação é de que o grupo tentou impedir a posse de Lula após as eleições de 2022. Bolsonaro nega envolvimento.

Na sexta-feira (18), o ministro Moraes impôs que Bolsonaro use tornozeleira eletrônica e cumpra recolhimento domiciliar em determinados horários. Ele também está proibido de usar redes sociais e se aproximar de embaixadas.

A decisão é parte de um inquérito sobre o filho de Bolsonaro, Eduardo, investigado por buscar sanções a autoridades brasileiras.

Na segunda-feira, Moraes pediu explicações a Bolsonaro sobre suposto descumprimento das proibições. A defesa do ex-presidente negou infrações, afirmando que ele não fará mais declarações públicas.

Ministros consideram a determinação de explicações uma advertência e não um prenúncio de prisão preventiva.

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