Após responder com quase cem drones, Irã vê 'declaração de guerra' em ataques de Israel
Tensão aumenta no Oriente Médio após Israel atacar instalações nucleares iranianas. O Irã promete resposta contundente e pede intervenção do Conselho de Segurança da ONU.
Irã classifica ataque israelense como "declaração de guerra"
O ministro das Relações Exteriores do Irã, Abas Aragchi, afirmou que o ataque israelense de sexta-feira (12) foi uma "declaração de guerra". Ele enviou uma mensagem às Nações Unidas pedindo ações do Conselho de Segurança.
O Exército do Irã advertiu que "não terá limites" em sua resposta. O líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, declarou que o "regime sionista" enfrentará um "destino amargo".
O ataque israelense visou instalações nucleares e comandantes militares, resultando na morte do chefe do Estado-Maior, general Mohammad Bagheri, e do chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami.
Israel busca impedir que o Irã, seu inimigo histórico, adquira uma bomba atômica. Segundo os militares israelenses, a operação pode se prolongar, com dezenas de alvos atacados.
Relatos da mídia iraniana indicam a morte de pelo menos seis cientistas nucleares, entre eles Abdolhamid Minouchehr e Ahmadreza Zolfaghari.
Khamenei nomeou Habibollah Sayyarie como novo chefe interino do Estado-Maior e Ahmad Vahidi como responsável pela Guarda Revolucionária.