Após MP, visão de risco eleva para B3 com Israel-Irã: como analistas veem cenário?
A combinação de mudanças na tributação e tensão geopolítica tem gerado um clima de incerteza no mercado, afetando diretamente o comportamento dos investidores. Com o aumento da aversão a risco, setores como varejo e aviação enfrentam desafios, enquanto empresas ligadas a commodities podem se beneficiar da situação.
Fatores externos e internos impactam ativos de renda variável
Diversos fatores têm aumentado a aversão ao risco no mercado, gerando uma visão negativa sobre investimentos em Bolsa.
Em destaque:
- Medida Provisória (MP) sobre o aumento do IOF foi criticada; governo optou por taxar em vez de cortar despesas.
- MP estabelece alíquota única de 17,5% para aplicações financeiras e tributos aumentados para instituições financeiras e JCP.
- Fuga de capitais de mercados emergentes e valorização de ativos como dólar e ouro após tensões entre Israel e Irã.
O Ibovespa deve reagir negativamente no curto prazo, mas algumas empresas, como Petrobras e Vale, podem se beneficiar da alta de commodities.
Setores vulneráveis incluem varejo, construção civil e aviação, devido à inflação, juros altos e dólar volátil.
A MP e suas implicações seguem em análise, com impactos diretos principalmente para o setor financeiro. Investidores são aconselhados a manter diversificação e evitar concentração em ativos do mercado doméstico.
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