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Após morte de passageira, Nunes instala faixa contra mototáxi e 99 reage com críticas

Prefeitura instala faixa de alerta em área de acidente fatal com mototáxi e reitera proibição do serviço. Tribunal de Justiça aplica multa diária a plataformas que descumprirem a decisão judicial sobre transporte por motocicleta.

Prefeito Ricardo Nunes de São Paulo instala faixa de alerta na Avenida Tiradentes, onde Larissa Barros Maximo Torres, de 22 anos, morreu após acidente com mototáxi da 99.

O acidente ocorreu no sábado (24), quando Larissa foi atingida por um carro que abriu a porta repentinamente. Ela e o motociclista foram jogados contra outro veículo. Larissa não sobreviveu, enquanto o condutor teve alta médica.

A morte reacendeu o debate sobre a legalidade e segurança do transporte por motocicleta via aplicativos, que já estava suspenso por decisão judicial. O Tribunal de Justiça de São Paulo reforçou a proibição, com multa de R$ 30 mil para descumprimento.
As plataformas 99 e Uber suspenderam temporariamente o serviço de mototáxi.

A 99 criticou a Prefeitura, chamando a ação de “oportunismo” e acusou a gestão de ignorar outras causas da violência no trânsito. A empresa contestou a constitucionalidade do decreto.
A Uber também suspendeu o serviço Uber Moto e destacou a insegurança regulatória.

A Prefeitura defendeu a proibição com base legal, mencionando gastos de R$ 35 milhões com internações por acidentes de moto e 1.026 internações hospitalares de motociclistas registrados até março de 2024.

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