Após miojo de beijinho, Nissin vai fabricar chocolate com flocos de milho

Nissin lança novo produto: chocolates crocantes, conhecidos como "Choc Croco".

Após a polêmica sobre o miojo doce nos sabores chocolate e beijinho, a marca japonesa amplia seu portfólio.

Versões disponíveis: chocolate branco e ao leite. Vendas começam em junho, inicialmente no Sul, Sudeste e algumas cidades do Centro-Oeste, com preço sugerido de R$ 9,99 para 44 gramas.

A textura do produto assemelha-se a um cereal matinal, mas mantém o gosto de chocolate.

A Nissin enfatiza que busca "crocância sem perder a leveza" e que o Choc Croco se enquadra na categoria de chocolate, apesar de conter flocos de milho.

De acordo com a Anvisa, para ser considerado chocolate, o produto deve ter, no mínimo, 25% de sólidos de cacau ou 20% de manteiga de cacau para chocolate branco.

A produção será iniciada na fábrica de Ibiúna (SP), com previsão de uma nova unidade em Ponta Grossa (PR) até 2026.

No Japão, o produto é vendido desde 1978 como "Crisp Choco", com diversas opções de sabor.

A Nissin adaptou a fórmula do Choc Croco para o paladar brasileiro, baseado em um levantamento com consumidores. A gerente de marketing, Ana Fossati, destaca a personalização dos produtos.

O Brasil é um mercado chave, representando 59,2% do consumo nas Américas. A Nissin opera no Brasil desde 1965 e tem um produto exclusivo: o miojo galinha caipira.

O macarrão instantâneo foi criado em 1958 por Momofuku Ando, fundador da Nissin.