Após IOF, presidente da Câmara critica governo e diz que Brasil não precisa de mais imposto
Hugo Motta critica medidas fiscais do governo Lula e defende a redução de impostos. Oposição se mobiliza com projetos para sustar aumento do IOF e convocar ministro da Fazenda.
Hugo Motta, presidente da Câmara, criticou o governo de Lula por aumentar impostos, como o IOF, em diversas operações financeiras. O anuncio foi feito no X (antigo Twitter) nesta segunda-feira (26).
Segundo Motta, o Brasil precisa de menos impostos e menos desperdício em vez de mais tributos. Ele afirmou que "o Executivo não pode gastar sem freio".
A oposição, liderada por Coronel Zucco (PL-RS), apresentou vários projetos para barrar as novas medidas fiscais, alegando que elas não têm respaldo técnico, jurídico ou econômico.
Zucco enfatizou que "nenhuma das medidas pode permanecer de pé" e pediu a convocação do ministro Fernando Haddad para explicar as mudanças.
Preocupado com a reação da oposição, o governo demonstrou pressa em revogar o aumento do IOF, temendo um "efeito Nikolas" similar ao ocorrido com o Pix no passado, que impactou a popularidade de Lula.
Além do aumento do IOF, a equipe econômica anunciou o congelamento de R$ 31,3 bilhões em despesas do Orçamento de 2025 para adequar-se ao limite de gastos. Isso surge após um aumento nas despesas obrigatórias e frustração em receitas.
Após as críticas, o governo recuou de algumas medidas do IOF, como um aumento da alíquota de 0% para 3,5% em certas aplicações, que geraram polêmica entre os representantes do mercado.
A mudanças também esclarecem que remessas para investimentos no exterior continuam com alíquota de 1,1%, sem alterações. O governo fez este ajuste para evitar desinformações circulando em grupos de mensagem.