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Após flertar com R$ 6,10 pela manhã, dólar recua e fecha a R$ 5,84 com trégua de Trump; Ibovespa tem alta

A guerra comercial entre EUA e China provoca oscilações significativas no mercado cambial e bolsas de valores. A recente decisão de Trump de flexibilizar tarifas temporariamente gera esperanças de negociações e recuperação econômica.

Queda de braço entre EUA e China: Tarifa de importação movimenta mercado cambial nesta quarta-feira (9).

O dólar à vista oscilou mais de 25 centavos, atingindo a máxima de R$ 6,0967 e a mínima de R$ 5,8298, antes de fechar a R$ 5,8473, com queda de 2,52%.

Apesar da queda, o dólar acumula ganhos de 2,49% em abril. A alta inicial foi impulsionada pela decisão da China de aumentar tarifas sobre produtos americanos de 34% para 84% em retaliação às tarifas de 104% anunciadas por Donald Trump.

A guerra comercial acirrou os temores de recessão, afetando os preços das commodities, com o barril de petróleo abaixo de US$ 60.

Após as 14h, Trump amenizou o impacto de suas tarifas ao limitar a 10% para países que não retaliaram os EUA, mantendo a tarifa de 10% para o Brasil.

A mensagem de Trump fortaleceu o dólar frente ao euro e iene, mas causou perda de força em relação a moedas emergentes, incluindo real e pesos latino-americanos.

Em coletiva, Trump afirmou que "um acordo será feito com a China", reforçando a possibilidade de negociações futuras.

A ata do Federal Reserve indicou que o tarifaço poderia resultar em mais inflação e menos crescimento, com indícios de cortes de juros a partir de junho.

As ações do Ibovespa subiram 3,12%, fechando a 127.795,93 pontos, interpretando as medidas de Trump como positivas para evitar a recessão econômica.

Trump confirma que os EUA aumentaram tarifas contra a China de 104% para 125%, enquanto a China implementa as tarifas de 84% a partir de amanhã.

Com informações do Estadão Conteúdo. Publicado por Carolina Ferreira.

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