Após fala de Alckmin, parlamentares defendem PL da Reciprocidade
Parlamentares divergem sobre a postura do governo frente às tarifas americanas, defendendo a lei de reciprocidade como uma resposta necessária. A proposta busca proteger o agronegócio e garantir a competitividade do Brasil no comércio internacional.
Vice-presidente Geraldo Alckmin declarou que o Brasil não usará o projeto de lei da Reciprocidade após o tarifaço dos EUA.
O projeto, aprovado recentemente pelo Congresso, visa criar mecanismos para retaliar barreiras comerciais de outros países.
Na quarta-feira, Donald Trump anunciou um imposto de 10% sobre produtos brasileiros. Anteriormente, já havia imposto 25% sobre aço e alumínio.
O senador Renan Calheiros (MDB-AL) criticou Alckmin, ressaltando que a lei foi consensual no Parlamento: “O Executivo deve observar a vontade política e as reações globais. Diplomacia não é covardia.”
O senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR) sugeriu ações para proteger o agronegócio. Ele pediu a sanção imediata do PL da Reciprocidade e um encontro entre Legislativo, Executivo e setor produtivo para desenvolver estratégias.
Mecias destacou: “A elevação unilateral de tarifas compromete a competitividade do nosso agronegócio e ameaça empregos. O Brasil precisa agir com firmeza.”